O Novo Parnaso
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Reprodução da tela Tocaia (2014), de Carmézia Emiliano. Óleo sobre tela, 80 × 80 cm, acervo Augusto Luitgards
O Novo Parnaso
Me olha de canto de olho,
terra desconfiada.
Musas onças dividem o joio,
e me escoltam à jangada
Fujo das matas densas
que escondem ninfas araras.
Caio em ribanceira imensa
à terra civilizada.
E me estendem a mão
Apolos homens
de vida degringolada
E me devolvem
o corpo frio,
Em retorno ao meu Parnaso
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