Soneto do Beija-Flor

 














Soneto do Beija-Flor


Ó pequenino, quando o vejo me indago:

Percebes tamanha beleza que possuis?

Que quando voas, agracia este fidalgo?

Com negra cor a contrastar os mil azuis 


Ó pequenino, eu sempre me pergunto

Se tens noção que ao ver seu perambular,

Os pobres homens a ti fazem o assunto?

Enquanto a mim já basta lhe admirar


Pequenino, me escute, per favore

Rogo que dê a benção aos meus amores

E que me conforte qualquer desventura


Pequenino, seja lá onde estiveres tu

Lembra que retiraste destes homens nus

A sina de uma vida de amarguras


São Paulo, 26 de junho de 2025

Comentários

Postagens mais visitadas